quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Ministério dos Esportes será mais uma vez investigado pelo TCU

Desde que anunciou a candidatura do Rio para sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Ministério dos Esportes firmou vários acordos com empresas de consultoria nacionais e internacionais para auxílio na campanha da cidade. O total gasto até o momento é de R$ 46 milhões. Até aí muitos diriam que não há nada de errado com isso. O problema é que o montante vem sendo gasto sem licitações para escolher a empresa.
Até o momento, foram firmados acordos com três empresas de consultoria, a saber: Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Instituto de Administração (FIA, ligada à USP) e a suíça EKS (Events Knowledge Services),
Apesar de o artigo 24, inciso 13, da Lei de Licitações permitir que seja contratada empresas sem licitação para desenvolver pesquisa que visem o desenvolvimento institucional do estad, a maioria dos Comitês no Mundo fazem gastos como esses a partir de licitações. Até porque a um grande número de empresas que podem fazer o serviço e a concorrência poderia fazer melhores preços surgirem.
Depois de muitas denúncias, o Tribunal de Contas da União resolveu acatar denúncia do advogado e membro do COB, Alberto Murray Neto, sobre supostas irregularidades no uso desta exorbitante verba. Esta é mais uma derrota parcial da dupla Orlando Silva/ Nuzmam, que vem fazendo um grande lobby no congresso para que uma CPMI não seja instalada para investigar os gastos do Ministério dos Esportes e do Comitê Olímpico Brasileiro. Que não seja apenas parcial.

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