O colunista do Lance!, Marcelo Damato, noticiou em seu bog, ontem, que Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, barrou um contrato que poderia lesar o clube em R$ 2,4 milhões.
Segundo o jornalista, um sócio do clube chamado José Carlos Mansur, que foi intermediário na negociação entre o clube e a WTorre, iria receber R$ 25 mil por mês do Palmeiras até o início das obras e R$ 75 mil por mês durante os trabalhos da mesma. Como faltam, segundo o planejemento, 6 meses para as obras se iniciarem e a mesma durará 30 meses, no final o montante recebido seria de R$ 2,4 milhões. O sócio receberia esse dinheiro, segundo o contrato, para prestar assessocia ao clube durante o empreendimento.
José Ciryllo Júnior e o Salvador Palaia, ambos membros da comissão do estádio, foram os responsáveis pelo acordo com o sócio. Entretanto, o presidente anterior, Affonso Della Monica não assinou o contrato. Por isso, Belluzzo barrou o mesmo agora em fevereiro. Entretanto, o sócio recebeu a primeira parcela de R$ 25 mil reais. Quem autorizou o pagamento foi Salvador Hugo Palaia, que afirmou a Damato ter poder para isso por ser membro da comissão de construção do estádio.
Mas não é o que pensa Belluzzo, pois além de barrar o contrato, revelou que irá requisitar a devolução do dinheiro e encaminhou o caso ao Conselho de Fiscalização do clube. Além disso, diz que irá contratar uma auditoria para averiguar os contratos assinados no clube nos dois últimos anos.
A questão que fica pendente é saber até aonde irá o poder de Belluzzo. Afinal, Ciryllo Junior e Palaia são da base de apoio do atual presidente. E mais, como se comportará Della Monica sabendo que sua gestão será investigada por Belluzzo? A resposta para essa pergunta pode representar um novo tempo na administração do clube ou apenas mais do mesmo. É esperar para ver.
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