No hino do Atlético Mineiro duas
palavras se destacam: lutar e vencer. São as palavras que mais se repetem ao
longo da música que é entoada euforicamente pela torcida do Galo em cada jogo.
Pois bem, a torcida e o time do Atlético fizeram jus à canção e lutaram muito
durante toda a Libertadores! Cada jogo no horto era um espetáculo a parte. Honram
o nome e a história de 105 anos do clube.
O
Galo não ganhava um título de repercussão nacional e internacional desde 1971. Mesmo
tendo times como o de fins dos anos 70 e início dos anos 80. Ou o vice-campeão
brasileiro de 1999. Entre os 12 clubes considerados grandes no país era o maior
jejum. Entretanto, a falta de títulos nunca foi um empecilho para a torcida atleticana!
Nos tempos em que morei em Minas, o Atlético estava na segunda divisão. E mais,
no começo do campeonato estava na zona de rebaixamento. Mesmo assim, a torcida
lotava o Independência. Ali, percebi que o dito que qualificava o time como “massa”
era mais do que verdadeiro! Aqueles sujeitos que individualmente pouco representariam,
ao se somarem e acrescentarem o amor ao time formavam algo grande, forte,
homogêneo e capaz de crescer, como também se solidificar igualmente a uma
massa!
A
torcida atual do Galo sempre teve dimensão das limitações do time nos últimos
tempos, quiça décadas. Não era a qualidade técnica do elenco e nem os títulos
que formavam a identidade, o elã para formar uma torcida apaixonada. Mas, sim,
a luta, a raça de todos aqueles que torcem para o Galo. Pois bem, agora, além
desse elã há um time que alcançou o título mais cobiçado atualmente por
qualquer clube brasileiro. A alegria de dizer “Galo Doido” ou “Galão da Massa”
vai ficar estampada nos rostos de cada Atleticano por muito tempo. E, mais do
que isso, caso o tempo empoeire o título, a alegria continuará inexorável. Como
diz o hino: “nosso time é imortal!”
Parabéns
Clube Atlético Mineiro! Galo Forte e Vingador!