terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia 10 do Mês da Defesa do Pênalti do Marcelinho, Do ano I, da Era de São Marcos: voltaremos!


Passaram-se pouco mais de 48 horas do rebaixamento da Sociedade Esportiva Palmeiras. O segundo em 10 anos! Um time da grandeza do Palmeiras não merece ser tratado dessa forma por uma geração de dirigentes amadores e que se preocupam com vagas em estacionamento, saunas e outras pequenezes enquanto rebaixam um dos titãs do futebol nacional.

Não a toa centenas de palmeirenses protestam contra a diretoria do clube em várias cidades do país! O presidente Tirone logo após o rebaixamento perguntado sobre o futuro, respondeu que o futuro era o hoje. Um presidente do Palmeiras que não consegue planejar o futuro do maior campeão nacional de nosso futebol? E que no dia seguinte vai para a praia do Leblon! Definitivamente nosso clube está nas mãos de amadores, para dizer o mínimo. Sobrenomes de conselheiros do Palmeiras me fazem pensar que estamos diante uma “casa real” digna de histórias do Cervantes pelas tantas trapalhada ques fazem!

E diante dessas trapalhadas surge a torcida palmeirense, uma verdadeira Dom Quixote que acredita e luta para recolocar o time no lugar que merece!

Uma torcida que há mais de década faz movimentos para se associar ao clube, virar conselheiros, influenciar a política do clube com um plano definido para a modernização do futebol e que este ano alcançou uma primeira grade vitória com a aprovação da eleição direta para presidente! Retiramos um pouco do poder deste Conselho Palmeirense que pensa e age como se vivesse em uma ordem feudal. Nosso conselho não passou pelo Iluminismo!

Não tenho dúvidas de que a torcida do Palmeiras será o principal alicerce para a nossa volta. E aqui não há nada de ufanismo. Cada palmeirense sofreu muito no domingo. Chorou, entristeceu. É o contrário. Sabedores da pequenez de nossas últimas diretorias é que o palmeirense se politiza. Talvez nenhum outro torcedor no Brasil precise se preocupar mais com o fora de campo e menos com o time e com a arquibancada.

Não imaginamos que o amor que sentimos pelo Palmeiras é maior ou menor do que o de outras torcidas. Outros times do mundo passaram por situações piores e se levantaram.

Apenas amamos esse clube! A beleza do amor pelo clube é isso. Não enxergamos apenas aquilo que o rebaixamento revelou. Vemos não aquilo que o Palmeiras é. Mas aquilo que foi e que pode e será! E essa é a beleza de nosso amor pelo Palmeiras.

Por isso, sabemos dimensionar a grandeza dessa instituição. Somos o maior campeão nacional, com 11 títulos, do maior país do mundo quando falamos de futebol! A perseguição que nossos ancestrais sofreram por sua origem italiana se tornou orgulho de mostrarmos o azul e o vermelho e nos chamarmos de palestrinos. Viver décadas sobre a nefasta influência daquele que nem merece ter seu nome escrito gerou um movimento de nossa torcida único no país. Um movimento que essencialmente de fora (torcida) para dentro (administração do clube). Muitos de nós queríamos apenas fazer o que gostamos: torcer para o Palmeiras. Mas hoje isso não é suficiente. Temos que torcer e politizar o Palmeiras. E é isso que faremos!

Sofremos? Sim! Mas só quem ama sabe o que é sofrer! Voltaremos!

PS: No dia 04 de janeiro de 2012 São Marcos do Palestra Itália anunciava sua aposentadoria. Naquele mesmo instante se iniciava uma nova era no Futebol. A Era São Marcos. E como toda nova Era, ela precisa de um calendário próprio. Este, como tantos outros, tem origem solar. Mas nosso sol é o grande ídolo São Marcos.